A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, na última sexta-feira (24), que a bandeira tarifária para o mês de julho será verde, sem custo para os consumidores. Com o aumento do volume de água nos reservatórios das hidrelétricas, propiciado pela período de chuvas, a estatal manteve a classificação.
Outros fatores que corroboraram com a decisão foram o aumento de energia disponível com redução de demanda e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza com precisão o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o uso consciente da energia elétrica.
Bandeiras
O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade. Com as bandeiras, a conta de luz fica mais transparente e o consumidor fica ciente sobre as épocas em que é mais necessário economizar energia.
A bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz: é uma forma diferente de apresentar um valor que já está na conta de energia, mas que geralmente passa despercebido. As bandeiras sinalizam, mês a mês, o custo de geração da energia elétrica que será cobrada dos consumidores. Não existe, portanto, um novo custo, mas um sinal de preço que sinaliza para o consumidor o custo real da geração no momento em que ele está consumindo.
A bandeira é aplicada a todos os consumidores, multiplicando-se o consumo (em quilowatts-hora, kWh) pelo valor da bandeira (em reais), se ela for amarela ou vermelha. Em bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3,00 (patamar 1) e R$ 4,50 (patamar 2), aplicados a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos. A bandeira amarela representa R$ 1,50, aplicados a cada 100 kWh (e suas frações).
Fonte: Agência CNM, com informações da Aneel