Com o objetivo de orientar os estudantes que desejam se mudar para o Japão ou aqueles que querem retornar ao Brasil para dar continuidade aos estudos de educação básica, o Ministério da Educação lançou na última nesta sexta-feira, 9, em Manaus, a cartilha Orientações gerais sobre o ensino para brasileiros no Japão. O evento, realizado na escola estadual de tempo integral Professor Djalma da Cunha Batista, escola bilíngue na capital do Amazonas, contou com a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares.
Atualmente, o Brasil abriga a maior comunidade de descendentes diretos de japoneses no exterior: 1,9 milhão de pessoas. O número de brasileiros descendentes de japoneses a viver no Japão também é enorme. Estima-se que 190 mil brasileiros residam no país. Desses, cerca de 27 mil pessoas são crianças e adolescentes em idade escolar.
Iniciativa do MEC, com apoio do Ministério das Relações Exteriores, a cartilha foi elaborada com a finalidade de orientar a comunidade brasileira no Japão sobre as diferentes opções de acesso ao ensino básico no país asiático. A ida de brasileiros para o Japão impacta diretamente no processo educativo de crianças e jovens em idade escolar. A necessidade de informações claras e de fácil acesso sobre esse tema sempre foi uma demanda da comunidade, especialmente sobre as normas legais aplicáveis à oferta de educação básica no Japão.
A cartilha aborda temas como reconhecimento de estudos, títulos e documentos escolares; modos de provimento e tipos de escolas; o papel do Conselho Nacional de Educação (CNE); diretrizes e bases curriculares nacionais; formação docente e educação de jovens e adultos.
Por meio de perguntas e respostas específicas sobre situações concretas vivenciadas no dia a dia pela comunidade brasileira no Japão, o documento busca dar transparência às normas jurídicas aplicáveis à oferta de educação básica no Japão, além de esclarecer e ajudar os brasileiros a tomar decisões sobre o seu futuro naquele país.
Clique aqui para baixar a cartilha (arquivo em formato pdf – 13 Mb).
Fonte: MEC.