Aconteceu na manhã desta sexta-feira, 05 de julho, no Palácio da Abolição, a solenidade para assinatura do governador do Ceará, Camilo Santana, a ordens de serviço do Plano de Recuperação das rodovias estaduais, danificadas durante a quadra chuvosa deste ano. Ao todo, são 59 trechos de intervenções, computando 1.731,99 km, com prazo de execução de seis meses.

O governador afirmou que o investimento será R$ 212,3 milhões e que todo o montante já está licitado. As obras estão autorizadas e devem contemplar todas as regiões do Ceará e beneficiar diretamente 86 municípios.

“Está tudo licitado. Hoje vamos dar a ordem de serviço para iniciar de imediato. Vamos priorizar as estradas com maior fluxo de veículos, estradas turísticas do Estado, como CE-085, que está com problemas”. Ao todo, são 59 trechos de intervenções, computando aproximadamente 1,73 mil quilômetros, com prazo de execução de seis meses. Os trabalhos vão contemplar 86 municípios.

Camilo Santana afirmou que o orçamento vai incluir sinalização, pavimentação e revestimento asfáltico. Os trechos atendidos foram avaliados pela Superintendência de Obras Públicas (SOP) sobre reais condições de tráfego após a quadra chuvosa e sobre a melhor forma de realização dos reparos necessários para cada uma das vias.

Além da recuperação das principais rodovias cearenses, Camilo Santana, disse que a Operação Tapa Buraco deve continuar paralelamente com o Plano de Recuperação das rodovias estaduais.

“Esse trabalho não é tapa buraco [Plano de Recuperação das rodovias estaduais]. A operação de recuperação de tapa buraco ela vai continuar. Vamos restaurar parte dos pavimentos que estão danificados e que foram mais danificados ainda por conta das chuvas”.

Garantia da restauração das obras

Camilo Santana lembrou que a reforma tem prazo de duração de cinco anos. Caso alguma rodovia apresente problemas, a responsabilidade para a reestruturação da via será da empresa contratada.

“Essas estradas devem ser todas fiscalizadas pelo órgão, no caso, o antigo Departamento Estadual de Rodovias (DER). Hoje a superintendência. Temos gente que gerencia as obras e que fiscalizam essas obras. A obra tem pelo menos cinco anos de garantia. Se ela tem problema é de responsabilidade da empresa recuperar”, afirmou.

“Se ela não recuperar entramos na Justiça. Agora muita das vezes para não deixar o prejuízo para a população o Estado faz e vai cobrar na Justiça da empresa os danos caudados pela obra que não foi bem-feita”, completou.

Veja em nosso Flickr, fotos do evento.

Com informações do G1.