Bancos de sementes crioulas devem vir ao Ceará

AGRICULTURA
26 de janeiro de 2015

Até fevereiro de 2016, serão construídos 600 bancos comunitários de sementes crioulas no Semiárido. No Ceará, serão implantados 114 bancos, com o objetivo de beneficiar pelo menos 12 mil famílias de agricultores que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), irá investir R$ 21 milhões.

Para a implantação dos bancos, o MDS firmou parceria com a Associação Programa Um Milhão de Cisternas para o Semiárido (AP1MC). O projeto também vai identificar os beneficiários e os locais para a implantação dos bancos, mobilizar os agricultores familiares e parceiros, além de garantir capacitação e assistência técnica às famílias.

Com os bancos comunitários, os agricultores familiares terão acesso a sementes de qualidade (crioulas, adaptadas e varietais). A expectativa é ampliar a produção de alimentos que garantam a segurança alimentar e nutricional das famílias que já têm acesso à água por meio do Programa Cisternas.

Cultivo

As sementes crioulas são cultivadas por agricultores familiares e são melhoradas através de processos de cruzamento entre as várias espécies no decorrer dos anos. Elas vão se adaptando às mudanças climáticas com o tempo e, através deste procedimento, é possível realizar alterações, como diminuir a altura da planta, fazer avaliação de doenças com 30 dias de florescimento e aumentar a produtividade.

A medida faz parte de um conjunto de ações para incluir produtivamente as famílias pobres da área rural.

Fonte: Diário do Nordeste

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