Campanha busca incentivar diagnóstico precoce de casos de Hanseníase

SAÚDE
01 de fevereiro de 2018

Com o intuito de alertar a população sobre sinais e sintomas da Hanseníase, o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Luta Contra a Hanseníase 2018. A solenidade aconteceu nesta quarta-feira, 31 de janeiro, em Belém/PA, com a presença do ministro Ricardo Barros.

As peças da campanha, que serão veiculadas nacionalmente, trazem o slogan Hanseníase: Identificou. Tratou. Curou. A meta é estimular a procura pelos serviços de saúde e mobilizar profissionais de saúde na busca ativa de casos, favorecendo assim o diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a prevenção das incapacidades.

A campanha publicitária também enfatiza a importância de examinar as pessoas que convivem ou conviveram de forma continua e prolongada com os casos diagnosticados. Também alerta à população para buscarem os serviços de saúde ao menor sinal da doença, pois a transmissão se dá de uma pessoa doente sem tratamento para outra, por meio das vias aéreas. Em 2017, foram examinados 77,4% dos contatos registrados.

Público-alvo

O público prioritário são homens na faixa etária entre 20 e 49 anos, parcela da população com maior número de casos diagnosticados. Também deve ser dada atenção especial ao público idoso, por se tratar de um grupo com alta taxa de detecção de casos novos com grau 2 de incapacidade físicas (incapacidades visíveis) causadas pela hanseníase. Para alcançar essa população, a sensibilização entre profissionais de saúde será fundamental, bem como a busca ativa de casos novos em espaços de convivência (ambiente domiciliar e social).

SOBRE A DOENÇA – A Hanseníase é uma doença crônica, transmissível e de notificação compulsória. Possui como agente etiológico o Mycobacterium leprae, capaz de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), apesar da baixa patogenicidade (poucos adoecem). Tem predileção pela pele e nervos periféricos, podendo cursar com surtos reacionais intercorrentes, o que lhe confere alto poder de causar incapacidades e deformidades físicas, responsáveis pelo estigma e discriminação às pessoas.

Confira aqui a apresentação com as peças da campanha e dados epidemiológicos.

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