Ceará terá Museu de Arqueologia no Cariri

CULTURA
30 de novembro de 2015

Mais de 2 mil peças pré-históricas, originárias de escavações dos sítios Anauá, Santo Antônio, Chapada e Olho D'Água serão expostas no novo Museu de Arqueologia que vai funcionar no município de Mauriti, localizado na Região do Cariri. O equipamento será instalado no prédio da antiga sede da Secretaria de Cultura do Município.

De acordo com o prefeito Evanildo Simão, a criação do Museu de Arqueologia irá permitir a preservação e proteção da experiência histórica, da cultura e da identidade local, contribuindo tanto para a salvaguarda patrimonial quanto para a extroversão do conhecimento já produzido sobre a cidade.

O projeto, com duração prevista para 12 meses, tem como finalidade preservar, pesquisar, documentar, conservar, expor e difundir o patrimônio cultural arqueológico do município com a finalidade de promover a reflexão crítica sobre a cultura, a memória, a identidade e fomentar perspectivas de desenvolvimento sustentável para região.

Benefícios

De acordo com o cenógrafo e museógrafo André Scarlazzari, a criação do Museu permite gerar um equipamento cultural até então inexistente na cidade, além de criar um ponto de apoio para pesquisadores e usuários do turismo científico e cultural.

O Museu deve aumentar a oferta de atrações turísticas locais, impulsionando o setor de serviços, relacionados à hospedagem, alimentação e transporte. O gestor municipal acrescenta que a criação do Museu "em área de grande potencial arqueológico" poderá impulsionar a descentralização da produção científica e do turismo cultural, "gerando fontes alternativas de emprego e renda para a população, além de atrair investimentos das universidades em formação específica nas áreas afins".

Para o prefeito, a cidade toda será beneficiada com a chegada do equipamento. Novos empreendimentos devem ser instalados, para garantir conforto e segurança aos visitantes. “Além disso, buscaremos cursos para capacitação daqueles interessados em atuar nas áreas de hospedagem, recepção e uma gama de outros setores que serão movimentados", avalia Evanildo Simão.

Ao longo de um ano, semanalmente, serão ofertadas oficinas de Educação Patrimonial voltadas à professores, estudantes e guias turísticos. Nestas 50 oficinas serão discutidos conceitos de patrimônio, memória, identidade e museu. "Iremos preparar não somente o setor econômico, mas, também, fomentar a cultura e o conhecimento entre os nossos munícipes", finaliza Evanildo Simão.

Com informações do Diário do Nordeste.

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