As ações e estratégias do movimento municipalista brasileiro foram definidas na última segunda-feira, 4 de julho, durante reunião do Conselho Político da Confederação Nacional de Municípios (CNM). O encontro aconteceu na sede da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), em Florianópolis (SC). O prefeito de Palhano e tesoureiro da Aprece, Francisco Nilson Freitas, participa do encontro, representando o presidente da entidade.
O colegiado presidido pelo presidente da Confederação, Paulo Ziulkoski, decidiu participar de audiência com o ministro chefe da Casa Civil, do governo, Elizeu Padilha, nesta quinta-feira, 7 de julho, para apresentar a pauta de reivindicação municipalista. O interlocutor do governo foi indicado pelo presidente interino, Michel Temer, para ouvir em primeira mão os pleitos do movimento municipalista brasileiro.
Foi acertado que apenas os presidentes das entidades e a diretoria da CNM vão participar deste encontro, assim não será possível a entrada de representantes. Eles devem entregar documento com as reivindicações mais urgentes, e reforçar o desejo de agenda direta com presidente. Outra definição da liderança municipalista nacional foi: de agora até o dia 5 de outubro, semanalmente, pelo menos cinco representantes regionais municipais estarão na Capital Federal para promover ações no Congresso Nacional e ao governo federal. O objetivo da medida é buscar a retomada de discursões de projetos que causam impacto positivo nos Municípios.
Mobilização municipalista em Brasília, no final de agosto, também ficou previamente agendada com intuito de organizar grande mobilização prevista para o dia 5 de outubro. Outra ação a ser preparada pelo municipalismo brasileiro é um varal de cartas das Prefeituras que mostra o drama individual de cada uma delas, por conta da crise financeira do não reajuste dos programas federais, executados pelos Municípios. Essas cartas devem alertar as autoridades para a situação em que chegaram os governos locais.
Preocupação
A preocupação dos gestores locais, em relação ao destino do Programa Mais Médicos, foi mencionada durante a reunião. Isso, no sentido de que o governo pode não renovar o contrato do programa, o que tem angustiado os prefeitos, pois essa não renovação causará mais um transtorno, principalmente à comunidade que ficará sem atendimento de médicos especializados. Nesse sentido, Ziulkoski sinalizou: “a Saúde que já é crítica, em todo país, ficará ainda pior, pois o programa da Saúde pode desaparecer. Os Municípios não terão condições financeiras de manter os profissionais de saúde sozinhos”.
Dentre as exposições feitas por Ziulkoski, ele apresentou norteamentos para o evento Novos Gestores. A agenda, geralmente promovida pela CNM por região, desta vez ocorrerá em Brasília, e pretende promover a capacitação dos prefeitos eleitos no pleito de outubro deste ano. Na matéria Carta municipalista enviada a Michel Temer ganha espaço no noticiário nacional constam as principais reivindicações.
Fonte: CNM.