Na última terça-feira (9), foi realizada, na Assembleia Legislativa do Ceará, um debate para discutir soluções para o custeio e funcionamento do Hospital Regional de Iguatu, maior unidade médica de todo Centro-Sul, que atende a 10 municípios: Iguatu, Quixelô, Catarina, Jucás, Mombaça, Piquet Carneiro, Irapuan Pinheiro, Acopiara, Cariús e Saboeiro. O atendimento é feito exclusivamente, através do Sistema Único de Saúde, com serviços de urgência e emergência, traumatologia, ginecologia, obstetrícia, neonatologia, clínica médica e pediátrica.
O debate foi proposto pelo deputado estadual Marcos Sobreira e contou com a presença da secretária de Saúde do Ceará, Tânia Mara Coelho e de diversos prefeitos da região. A Aprece foi representada, na oportunidade, por seu consultor em Saúde, Nilson Diniz. O encontro também contou com a presença de deputados estaduais, vereadores, secretários municipais de saúde, representantes do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde Municipais de Saúde do Ceará (Cosems/CE), da Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério Público do Estado, Defensoria Pública, da União dos Vereadores do Ceará (UVC), além de representantes da sociedade civil.
Uma das possíveis soluções propostas na audiência foi a estadualização do hospital, que hoje é gerido pela Prefeitura de Iguatu e recebe recursos federais, estaduais e dos municípios. “A nossa ideia é que, de comum acordo, a Prefeitura repasse a condução do hospital para que o Governo do Estado possa administrar. Há anos, temos recebido reclamações da população sobre o HRI e tínhamos que buscar uma saída efetiva para melhorar esse cenário. Fico muito feliz que conseguimos reunir tantas pessoas neste momento, inclusive, algumas lideranças da região que estavam inertes para a situação e que, agora, também, querem ajudar”, destacou Marcos Sobreira.
A secretária de Saúde do Estado se comprometeu a ir ao município de Iguatu com a equipe da Sesa, no próximo dia 26 de maio, para ver de perto toda a estrutura disponível, serviços e custos do HRI para buscar soluções céleres, finalizar a auditoria e, a partir daí, fechar uma posição sobre o que será feito. “É possível, sim, estadualizar a unidade e vamos fazer o que for preciso para atender com qualidade a população de Iguatu e do Centro-Sul”, ressaltou Tânia Mara.