Na última sexta-feira, 20 de julho, foi sancionada lei que amplia o número de mestres da cultura no Estado. A iniciativa é uma ação conjunta da Secretaria de Cultura (Secult) e da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e contempla a meta estabelecida pelo Plano Estadual de Cultura, visando aumentar de 60 para 80 o número de nomes reconhecidos.
Os mestres da cultura do Ceará são reconhecidos pelas leis 13.351/2003 e 13.842/2006 que instituem o registro dos Tesouros Vivos da cultura tradicional popular. Por meio de seleção pública, os mestres agraciados passam a receber um auxílio financeiro vitalício e os grupos tradicionais recebem apoios para suas atividades.
Os mestres da cultura são pessoas feitas da natureza dos tempos eternos. Senhores e senhoras de memórias que trazem consigo saberes e fazeres ancestrais compartilhados de mão em mão, de boca em boca, por entre gerações em ambientes comunitários e solidários de transmissão de saberes. Cada mestre é um ser de educação que ensina seus conhecimentos como missão de vida. São também seres de imaginação e de criação que elaboram sua própria temporalidade e produzem suas artes e ofícios como expressões contemporâneas.
A partir de 2016 com a Lei 16.026 que institui o Plano Estadual de Cultura, foi estabelecido um processo de qualificação dos Tesouros Vivos no âmbito da política de patrimônio cultural, passando pela meta de ampliação dos beneficiados e pela qualificação dos processos de transmissão e difusão de suas artes e ofícios.
Com informações do Jornal O Povo.