O Ministério da Educação (MEC) vai destinar R$ 39,7 milhões a 45 universidades federais brasileiras que não possuem hospital próprio. O recurso será utilizado para viabilizar cenários de prática para alunos dos cursos de Medicina que precisam cumprir o chamado internato – que é o estágio curricular obrigatório, nos dois últimos anos de curso – e também servirá para a compra de materiais e equipamentos de saúde.
O MEC publicou uma nota técnica no dia 29 de julho com os critérios para a distribuição dos recursos, referentes ao exercício de 2020. Os critérios observam a quantidade de alunos matriculados no 5º e 6º ano do curso de Medicina por universidade; estipulam um valor de referência de R$ 9 mil por aluno ao ano; piso de R$ 200 mil para universidades sem alunos nos dois últimos anos da graduação de Medicina e piso de R$ 400 mil para universidades com estudantes nessa etapa final. Eles poderão ser aplicados em pactuações e convênios com hospitais privados, municipais, estaduais e filantrópicos para que os estudantes exerçam o internato sob supervisão e, assim, concluam a formação médica.
Esses suporte, oferecido pelo MEC, está previsto na Resolução no 3, de 20 de junho de 2014, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina.
No Ceará, duas universidades receberão os recursos, conforme os critérios da nota técnica da Diretoria de Desenvolvimento da Educação Superior, da Secretaria de Educação Superior do MEC. São elas: UFC de Sobral e a Universidade Federal do Cariri em Barbalha. Ambas receberão, cada uma, o montante de aproximadamente R$ 1,4 milhões.
Fonte : MEC