Pesquisadoras internacionais avaliam impacto do Selo Unicef no Ceará

INTERLOCUÇÃO
22 de novembro de 2019

Nesta quinta-feira (21), as pesquisadoras do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Sudeshna Chatterjee (de Nova Deli, na Índia) e Diana Sarah (de Nova York, EUA), estiveram na sede da Associação para o Desenvolvimento dos Municípios do Ceará (APDMCE), entidade vinculada à Aprece, reunidas com gestores e representantes municipais cearenses. O objetivo da visita, que está acontece simultaneamente em Recife com a participação de outros membros do Unicef, é avaliar a atuação do Fundo, em quarto países, entre os quais o Brasil.

O Ceará foi escolhido para fazer parte dessa avaliação por conta dos resultados emblemáticos obtidos como o Selo Unicef, iniciativa criada há 20 anos para estimular e reconhecer avanços reais e positivos na promoção, realização e garantia dos direitos de crianças e adolescentes em municípios do Semiárido e da Amazônia Legal brasileira.

O encontro contou com a participação ativa da Aprece, representada por seu diretor de Relações Institucionais, Expedito Nascimento. “O Selo Unicef é uma ferramenta fundamental na execução das políticas públicas locais. Os municípios que aderem e abraçam as diretrizes do Selo vivenciam outro nível de intersetorialidade das ações e eficiência da gestão”, afirmou o representante da Aprece.

Também fizeram parte do momento de avaliação: o chefe do escritório do Unicef em Fortaleza, Rui Aguiar; o presidente da Associação dos Municípios do Maciço de Baturité (Amab) e prefeito de Pacoti, Kiko Sampaio; a prefeita de Hidrolândia, Iris Martins; o representante do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas), Arimateia de Oliveira; o vice presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação no Ceará (Undime/CE), Aurélio de Souza; além de vários articuladores do Selo Unicef de diversos municípios cearenses.

Durante a avaliação, as pesquisadoras fizeram diversas perguntas sobre o funcionamento do Selo, as dificuldades de implantação, os desafios encontrados e também os resultados obtidos com a inclusão da certificação no dia-a-dia das gestões municipais. De acordo com Sudeshna Chatterjee a ideia é utilizar as informações coletadas para ajudar a consolidar o planejamento e a estratégia global do Unicef para 2022. “Queremos aprender com vocês, assimilar as visões sobre como o Selo está sendo implantado e como pode ser aperfeiçoado”, explicou a pesquisadora.

Adolescentes participantes dos Núcleos do Selo Unicef nos municípios de Maranguape e Aquiraz também participaram desse encontro. Na oportunidade, eles expressaram os impactos positivos causados pelo Selo na vida de várias crianças e adolescentes, relatando casos pessoais como a saída da situação de trabalho infantil, o resgate de direitos fundamentais e a articulação para a formação de redes atuantes de jovens em favor das causas defendidas pelo Selo Unicef.

Por Coordenadoria de Comunicação e Marketing (COMAK/Aprece)

 

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