Em maio deste ano, mais de 80 países aplicarão as provas do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), maior avaliação internacional em educação. No Brasil, 19 mil alunos de 661 escolas serão submetidos a esse exame, conduzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação. O público-alvo são estudantes de 15 anos, nascidos em 2002 e matriculados a partir do sétimo ano do ensino fundamental.
O Pisa avalia a preparação do estudante para a vida adulta. A avaliação, totalmente feita em computador, abrange as áreas de leitura, matemática e ciências. O foco do Pisa 2018 é leitura, área que terá maior número de questões. Também são coletadas informações contextuais por meio de questionários aplicados aos estudantes, professores e diretores de escola. A novidade deste ano é que, pela primeira vez, os pais dos estudantes selecionados deverão responder a um questionário em papel.
A partir dos resultados, serão produzidos indicadores que contribuem para a discussão da qualidade da educação nos países participantes. Eles também permitem a comparação da atuação dos estudantes e do ambiente de aprendizagem entre diferentes países. A divulgação dos dados ocorre no ano seguinte à aplicação.
Preparativos – No início de março, diretores das 661 escolas selecionadas em todos os estados e no Distrito Federal receberão a Cartilha do Diretor e serão contatados pela instituição aplicadora. Cada escola terá um coordenador, indicado pelo diretor. Todos receberão o Manual do Coordenador de Escola do Pisa 2018 com explicações sobre a aplicação.
Pisa
O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, tradução de Programme for International Student Assessment, é uma iniciativa de avaliação comparada, aplicada de forma amostral a estudantes na faixa etária dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países. O Pisa é coordenado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Há uma coordenação nacional em cada país participante – no caso do Brasil, a responsabilidade cabe ao Inep.
Fonte: MEC.