Secretaria Especial de Agricultura Familiar oferece linha de crédito para cultivo de alimentos saudáveis

ALIMENTAÇÃO
12 de agosto de 2016

A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) está oferecendo uma linha de crédito exclusiva para quem produz de modo sustentável: o Pronaf Agroecologia. O objetivo é garantir a produção e cultivo de alimentos saudáveis pelos agricultores familiares. De acordo com dados do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), existem 12 mil produtores de orgânicos no Brasil. Destes, 70% são agricultores familiares.

Para o coordenador geral de Formação de agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), Gereissat Rodrigues, essa linha é responsável por oferecer subsídios e permitir que o produtor desenvolva um trabalho na produção de alimentos mais saudáveis, o que é extremamente importante para o país. “O grande intuito do modo de produção agroecológico é fortalecer a agricultura familiar na sua essência e permitir que mais alimentos sejam disponibilizados com qualidade maior”, explica o coordenador.

Para acessar o Pronaf Agroecologia, o produtor precisa ter a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e apresentar projeto técnico para sistemas de produção de base agroecológica ou em transição. Este financiamento pode incluir os custos relativos à implantação e manutenção do empreendimento em até 35% do valor financiado para linha de investimento. O limite por beneficiário é de até R$ 150 mil a cada ano agrícola, podendo chegar a até R$ 300 mil quando combinados com atividades de suinocultura, avicultura ou fruticultura. As taxas de juros são de 2,5% ao ano.

Agentes de Ater

A participação dos técnicos de Ater é de extrema importância neste processo. São os extensionistas rurais que orientam e direcionam as mudanças na produção de alimentos agroecológicos e orgânicos nas unidades familiares. Esses agentes também são responsáveis por assinar e acompanhar os projetos técnicos. Trabalhando em conjunto com os agricultores familiares e em parceria com os agentes financeiros, Organizações Não Governamentais (ONGs) ou organizações econômicas da agricultura familiar, eles ajudam a promover o desenvolvimento sustentável e a ampliação da oferta de alimentos, assim como o aumento da renda do agricultor familiar e a dinamização da economia local por meio do estímulo à produção de base agroecológica e orgânica.

Com informações da Sead.

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