Incentivar a criatividade e desenvolver novas dinâmicas de grupo, aprofundar os conhecimentos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e trabalhar as relações sociais. Esses são alguns dos propósitos da qualificação profissional que a Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) promove, neste mês, para técnicos e educadores do Espaço Viva Gente (EVG), circos-escola e centros comunitários de Fortaleza.
O curso “Práticas de Vivências Grupais com Crianças e Adolescentes” tem carga horária de 40h, entre aulas teóricas e aplicação prática do conteúdo com os beneficiários diretos. Entre os temas abordados estão, além da forma de lidar com esse público, a abordagem de assuntos como o enfrentamento ao trabalho infantil e à exploração sexual.
“Queremos que as crianças e os adolescentes atendidos em nossos espaços sejam cuidados da melhor forma possível. E queremos que esses espaços de formação cultural seja também de conscientização sobre questões problemáticas que, infelizmente, existem em nosso cotidiano”, pontua a titular da SPS, Socorro França.
Dividido em quatro módulos, o curso busca desenvolver as habilidades dos técnicos no atendimento e no cuidar das crianças e jovens, de forma interativa e humanizada. Assim, são realizadas atividades lúdicas e ações pedagógicas para promover a socialização, afetividade e o coleguismo dentro da unidade, em casa e na comunidade onde vivem. “Em um módulo, nós trabalhamos as relações interpessoais, as vivências e experiências de cada um. Em outro, o reconhecimento do direito de ser criança, da escuta e do combate ao trabalho infantil”, acrescenta a orientadora da CPSB/SPS, Verônica Maciel.
“Optamos por uma capacitação híbrida, com aulas práticas e atividades teóricas, como forma de promovermos maior interação entre os educadores e as crianças e adolescentes”, explica a assessora da Célula de Programas e Projetos, da Coordenadoria de Proteção Social Básica da SPS, Franciete Marques.
O Espaço Viva Gente (EVG), os Circos-Escola e os quatro centros comunitários assistem cerca de 1.500 crianças e adolescentes, na Capital, além de ofertar apoio socioassistencial às famílias. Os espaços ofertam, diariamente, de atividades socioeducativas, artísticas, culturais, esportivas, de lazer e de iniciação profissional, desenvolvendo potencialidades e o protagonismo infantojuvenil, em um trabalho integrado com a família e a comunidade.
Fonte : Governo do Estado