SUAS e SUS assinam Instrução Operacional Conjunta para atuação no enfrentamento da tuberculose

SAÚDE
01 de outubro de 2019

O Ministério da Cidadania por meio da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social,  Secretaria Nacional de Assistência Social e Secretaria de Vigilância em Saúde assinaram uma Instrução Operacional Conjunta com orientações acerca da atuação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) em articulação com o Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento da Tuberculose (TB). O documento foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (30).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a tuberculose está na lista das dez doenças infecciosas de agente único que mais mata, superando o HIV, constituindo um grave problema de saúde pública. Em 2017, estimou-se que no mundo 10 milhões de pessoas adoeceram de tuberculose, e 1,3 milhão de pessoas morreram em decorrência da doença.

O Brasil ocupa a 20ª posição quanto à carga da doença e a 19ª no que se refere à coinfecção TB-HIV. Desde 2003, a doença é considerada de atenção prioritária na agenda política do Ministério da Saúde. Embora seja uma doença com diagnóstico e tratamento realizados de forma universal, exclusivos e gratuitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), as pessoas ainda enfrentam inúmeras barreiras de acesso e de continuidade ao tratamento. Em 2018, foram registrados 75.717 casos novos da doença e, em 2017, 4.614 óbitos.

A tuberculose, uma das doenças mais antigas do mundo, é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas. A apresentação pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a saúde pública, pois é a principal responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença.

A tuberculose é uma doença de transmissão aérea e sua proliferação ocorre a partir da inalação de aerossóis expelidos pela tosse e/ou fala de uma pessoa com tuberculose pulmonar ou laríngea. Somente pessoas com essas formas de tuberculose ativa transmitem a doença.

O estigma, o preconceito e a discriminação são fortes componentes que acompanham e complexificam a trajetória de cuidados das pessoas com tuberculose, já que o imaginário social voltado para o isolamento desses sujeitos como parte do tratamento, concepções que marcaram a vivência da tuberculose no passado e que até hoje impõem uma série de restrições e marginalizações as quais constituem entraves ao tratamento e ao controle da doença atualmente.

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Por Coordenadoria de Comunicação e Marketing (COMAK/Aprece)

 

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