Assembleia Legislativa presta homenagem a mulheres cearenses

DIA INTERNACIONAL DA MULHER
08 de março de 2016

Comemorado em 8 de maço, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado em sessão solene na tarde da última segunda-feira (7), no Plenário da Assembleia Legislativa. A solenidade atendeu a requerimento das deputadas Fernanda Pessoa (PR) e Augusta Brito (PCdoB), com subscrição dos deputados Carlos Felipe (PCdoB), Rachel Marques (PT) e George Valentim (PCdoB). Durante a solenidade, os deputados distribuíram placas de homenagem para mulheres que contribuem para a sociedade cearense. Entre as homenageadas estava a secretária executiva da Associação dos Municípios do Ceará, Jenine Macedo, que também atua como empresária e é ex-prefeita do município de Quixelô.

Outras homenageadas foram a ex-primeira dama do Ceará Mirian Porto Mota; a primeira-dama do Ceará, Onélia Maria Moreira Leite de Santana, representada pela secretária-executiva da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), Ana Cruz de Souza; a vice-governadora do Ceará, Maria Izolda Cela, representada pela secretária-executiva do Ceará Pacífico, Carla da Escóssia. Também receberam homenagem a coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres do Estado do Ceará, Camila Silveira; a secretária-executiva da Aprece, Jenine do Amaral, e a jornalista Silvana Frota. Na lista de homenagens, estavam ainda prefeitas, vereadoras, secretárias estaduais, empresárias, professoras e líderes comunitárias. A solenidade contou ainda com a presença do ex-governador do Ceará Gonzaga Mota; da vice-procuradora Geral de Justiça do Estado do Ceará, representando a Procuradoria de Justiça do Estado do Ceará, Vanja Fontenele Ponte, e da deputada federal Gorete Pereira (PR-CE).

Para a deputada Fernanda Pessoa, a data é simbólica e representa a luta das mulheres em defesa da vida e de seus direitos. “Somos fortes e somos muitas. Somos a força deste País. Eu, como mulher, filha, esposa, mãe e deputada, acredito na importância desta data para lançar luz sobre o papel da mulher na sociedade e sua participação na vida pública. Nossa luta, infelizmente, ainda tem longo caminho para que nossas diferenças sejam igualdade”, ressaltou.

Fernanda Pessoa ainda criticou os crescentes casos de violência contra a mulher. “As mulheres são violentadas e agredidas a cada quatro minutos no Brasil. E a cada hora e meia morre uma mulher por conflito de gênero. Mais de 43 mil mulheres foram mortas no nosso País nos últimos dez anos. Boa parte, pelo próprio parceiro”, afirmou.

A deputada Augusta Brito enalteceu as conquistas das mulheres, como o direito ao voto em 1946, além da ocupação no mercado de trabalho e cargos públicos. “Mas estamos conscientes de que temos ainda um longo caminho a trilhar. Por muito tempo, fomos ensinadas a só cuidar da casa e da família, mas estamos ultrapassando essa barreira e hoje podemos e fazemos muito mais", opinou. Para a deputada, a igualdade de gênero por vezes parece utópica, mas ela acredita que as mulheres não podem deixar de lutar e buscar formas de se empoderar frente às amarras e ao machismo da sociedade.

Rachel Marques reforçou a importância da luta das mulheres ao longo da história com o objetivo de combater o preconceito e a discriminação. “São lutas pelo fim da violência sexista, que se dá pelo simples fato de sermos mulheres; pela conquista dos direitos trabalhistas, pois muitas mulheres, mesmo realizando igual função, ganham cerca de 40% a menos que os homens; a luta pelo direito ao voto; a luta contra a sub-representação feminina nos espaços de poder”, citou Rachel Marques. A deputada ainda defendeu a “igualdade entre homens e mulheres para construir uma sociedade justa e igualitária”.

Já o deputado George Valentim lembrou que ainda temos pouca representação feminina no Parlamento, seja municipal, estadual ou federal.

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