Seminário faz avaliação da seca no semiárido brasileiro

01 de dezembro de 2016

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social supervisionada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Governo do Ceará, através da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), realizam até esta sexta-feira, 2 de dezembro, ), o Seminário de Avaliação da Seca de 2010-2016 no Semiárido Brasileiro. O evento acontece no Centro Administrativo do Banco do Nordeste, no bairro Passaré e conta com a participação direta dos nove estados do Nordeste, além de Minas Gerais e Espírito Santo, Governo Federal e de Instituições Internacionais.

O intuito é documentar aspectos climáticos, impactos, respostas e lições para auxiliar futuras estratégias de adequação aos impactos das secas no contexto de mudanças climáticas e crescente pressão antrópica e colaborar para o aprimoramento da Política Nacional sobre Secas.

O seminário serve como um registro do mais prolongado período de seca, pois, nos sete anos entre 2010 a 2016, seis foram de estiagem no semiárido nordestino. A exceção foi o ano de 2011. Apesar da secular experiência nacional de políticas públicas para o enfrentamento das secas do Nordeste, os impactos econômicos, sociais e ambientais ainda se fazem presentes. Além de queda na produção agropecuária e de impactos negativos em outras atividades econômicas, há séria crise no abastecimento de água, com muitos reservatórios já secos ou em situação crítica.

Programação

Durante a abertura do Seminário, que aconteceu nesta quarta-feira, 30 de novembro, o CGEE lançou, em parceria com o Banco Mundial, o livro “Secas no Brasil – Política e Gestão Proativas”, que traz uma documentação de dados, análises e imagens da atual estiagem no semiárido. Fazem parte da programação também uma Exposição de Fotografias sobre a Seca no Nordeste, com imagens feitas pelos fotógrafos Dorte Verner (Banco Mundial), Juliana Lima de Oliveira (Funceme), Leandro Castro (Funceme), Bruno Zaranza (Funceme) e Giullian Nicola Lima dos Reis (Funceme). As fotos são registros de viagens de campo ao Sertão do Ceará nos anos de 2015 e 2016, e de missões recentes do Banco Mundial no semiárido brasileiro.

Informações e foto: Governo do Estado.

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