Aproximar as ações do Exército Brasileiro das gestões municipais cearenses. Esse foi o objetivo de uma reunião realizada, na tarde da última segunda-feira (22), na sede da 10ª Região Militar, entre o presidente da Aprece, Gadyel Gonçalves, e o Comandante da 10ª RM, General Theophilo Gaspar de Oliveira. O encontro contou, ainda, com as participações do Coordenador da Operação Carro-Pipa no Ceará, Coronel Claudemir Rangel; do Assessor de Relações Institucionais do Comando da 10ª RM, Coronel José Bezerra de Menezes Neto, e do Assessor da Presidência da Aprece, Pedro Neudo Brito.
Durante a reunião, ficou acertada a realização, em breve, de um encontro com prefeitos e secretários municipais de Desenvolvimento Rural e áreas afins para que o Comando da Operação Carro-Pipa possa nivelar todos os municípios cearenses sobre o passo-a-passo da ação de responsabilidade do Exército Brasileiro. Na ocasião, o presidente da Aprece colocou a entidade à disposição para a realização desse momento, onde haverá repasse de informações e esclarecimento de dúvidas sobre o trabalho emergencial realizado no Estado pelos 1.229 carros-pipa cadastrados na Operação, beneficiando atualmente 3 milhões de pessoas.
De acordo com Coronel Rangel, dos 184 municípios cearenses, 138 são cadastrados na iniciativa, no entanto, as ações só estão acontecendo em 80 municípios, pois, por conta das recentes chuvas, alguns pediram a suspensão temporária da Operação. A ideia da parceria firmada com a Aprece é apresentar todos os problemas e dificuldades enfrentados durante os trabalhos, de modo a otimizar as ações; bem como explicar detalhadamente todo o processo de abastecimento de água para a zona rural, realizada pela Operação Carro-Pipa.
Tiro de Guerra
Outro assunto tratado na reunião foi o futuro repasse de informações aos municípios sobre a instalação do Tiro de Guerra (TG) no interior do Estado. Trata-se de uma instituição militar do Exército Brasileiro encarregada de formar atiradores e ou cabos de segunda categoria (reservistas) para o exército. Os TGs são estruturados de modo que o convocado possa conciliar a instrução militar com o trabalho ou estudo, proporcionando a milhares de jovens brasileiros, principalmente os que residem em cidades do interior do país, a oportunidade de atenderem a Lei e prestarem o Serviço Militar Inicial. A organização de um TG ocorre em acordo firmado com as prefeituras locais e o Comando da Região Militar. “O exército fornece os instrutores (normalmente sargentos ou subtenentes), fardamento e equipamentos, enquanto a administração municipal disponibiliza as instalações”, explicou o Comandante da 10ª Região Militar, General Theophilo. 25