Até a primeira quinzena de novembro, quatro organizações sociais que mantêm contratos de gestão com o Ministério da Educação vão receber, juntas, R$ 104,2 milhões. Os recursos, que já estavam previstos no Orçamento de 2018, deverão ser utilizados para a manutenção de programas executados em parceria com o MEC.
O secretário executivo adjunto do MEC, Felipe Sigollo, diz que esses repasses serão feitos para organizações sociais que executam atividades essenciais para a educação brasileira. “Esses recursos servirão para fortalecer as atividades de educação complementares e todo o sistema educacional e de pesquisa brasileiro”, afirma Sigollo.
Entre as liberações estão R$ 15 milhões que serão destinados para o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), por meio de contrato de gestão no qual o MEC é interveniente, e incentivador do projeto Sirius, um superlaboratório de 68 mil m² localizado na cidade de Campinas (SP), que será inaugurado no próximo dia 15.
O laboratório será o responsável pela operação da única fonte de luz sincrotron (um tipo de radiação eletromagnética de alto fluxo e alto brilho, usada para desenvolvimento de tecnologias de transmissão de informações) da América Latina, e oferecerá uma infraestrutura extremamente sofisticada para pesquisadores acadêmicos e industriais, brasileiros e estrangeiros.
Também será beneficiado o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) responsável pela realização da Olimpíada Brasileira de Matemática nas Escolas Públicas (Obmep).A instituição receberá R$ 42,1 milhões.
Já a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa receberá R$ 41,5 milhões, e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), que desenvolve os projetos pilotos para implantação dos centros de desenvolvimento regional, além dos mapas de ensino superior e ensino tecnológico, ficará com R$ 5,6 milhões.
Fonte: MEC