Ministério da Saúde autoria novas bolsas de residência médica

18 de março de 2016

Através da Portaria nº 124, de 10 de março de 2016, o Ministério da Saúde autorizou 1.370 novas vagas de residência médica em 262 programas de 145 entidades, entre hospitais filantrópicos, órgãos públicos e instituições de ensino superior em todo país. Agora, os egressos de medicina terão mais oportunidade de se especializar. Entre as oportunidades de especialização, 870 (64%) são para Medicina Geral de Família e Comunidade (MGFC), área prioritária para o fortalecimento da Atenção Básica.

De acordo com o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto, o Programa Mais Médicos tem entre os desafios garantir, com qualidade, especialistas nos locais nos quais eles são necessários. “O planejamento da expansão das residências tem essa finalidade. Além disso, é prioridade máxima formar um profissional preparado para resolver 80% dos casos que chegarem à unidade básica de saúde, ou seja, o médico de família" afirma.

Além da MGFC, as especialidades com maior número de vagas aprovadas foram cardiologia (73), pediatria (55) e ginecologia e obstetrícia (58), áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS). Ao todo, serão custeadas bolsas em 22 especialidades médicas, são elas: Medicina Geral de Família e Comunidade, Pediatria, Cardiologia, Medicina de Emergência, Psiquiatria, Anestesiologia, Cirurgia Vascular, Mastologia, Nefrologia, Obstetrícia e Ginecologia, Oftalmologia, Ortopedia e Traumotologia, Radioterapia, Urologia, Endocrinologia e Metabologia, Medicina de Urgência, Neonatologia, Neurologia, Dermatologia, Emergência Pediátrica, Reumatologia e Cirurgia Pediátrica. As vagas estão distribuídas em 23 estados e abrangem as cinco regiões do país.

Os médicos interessados devem aguardar a oferta das vagas pelas instituições em exames para ingresso nos programas de residência que realizaram expansão. Os residentes deverão ser cadastrados no Sistema de Informações Gerenciais das Residências do Ministério da Saúde – SIGRESIDÊNCIAS. Todos os residentes dos programas selecionados deverão ser cadastrados obrigatoriamente também no Sistema de Informação da Comissão Nacional de Residência Médica (SisCNRM).

Com informações do Ministério da Saúde. 

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