O Ceará já é considerado estado livre da febre aftosa com vacina, mas a meta é que até o ano de 2020 consiga tornar o rebanho de bovinos e bubalinos livre da doença sem vacinação. Essa foi uma das várias informações trabalhadas, na manhã desta sexta-feira (6), em oficina realizada pela Aprece, envolvendo dezenas de secretários municipais cearenses de Desenvolvimento Rural e áreas afins. Foi mais uma capacitação das Redes Técnicas da Aprece,  realizada, dessa vez, em parceria com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce).

O evento, que contou com a participação do presidente da Ematerce, Antônio Rodrigues de Amorim; e do diretor de Sanidade Animal da Adagri, José Amorim Sobreira Neto, tratou, além das mudanças nos procedimentos de vacinação nos próximos anos, da adequação de abatedouros e laticínios municipais.

Na oportunidade, foram discutidas as alterações na vacinação na perspectiva do Ceará se tornar Zona Livre de Aftosa Sem Vacinação a partir de 2020. Neste ano, o Estado mudou a estratégia de vacinação, sendo realizada a primeira etapa, em maio, para todos os bovinos e bubalinos. Já na segunda etapa, que acontecerá em novembro, somente serão imunizados os animais de até 24 meses de idade para as duas espécies retromencionadas. Para que o objetivo seja alcançado, o índices de cobertura vacinal terá que ser superior a 90% dos rebanhos bovinos e bubalinos e 80% nas propriedades detentoras desses rebanhos no Ceará, nas duas etapas de vacinação.

Durante o encontro, foram apresentadas algumas alternativas de plantas para construção de abatedouros e lacticínios municipais. Foi uma oportunidade importante para que os presentes pudessem ter acesso a informações técnicas sobre mini-usinas de pasteurização e sobre abatedouros. As plantas poderão ser fornecidas pela Adagri e pela Ematerce, a depender do interesse dos municípios.

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