Investimento de R$ 755 milhões para construção de cisternas e microaçudes beneficiará mais de 1 milhão de pessoas

SEMIÁRIDO
06 de janeiro de 2017

Mais de 1 milhão de pessoas em 759 municípios de 15 estados do Semiárido, da Amazônia e atingidos sistematicamente pela seca serão beneficiadas um recurso de R$ 755 milhões do governo federal para a construção de 133 mil cisternas, microaçudes e programas de acesso à água. O investimento vai assegurar água potável para 100% das escolas públicas, garantindo água para 7 mil instituições de ensino do Semiárido, o que beneficiará mais de 595 mil estudantes.

Do total investido, R$ 250 milhões são recursos repatriados pelo governo federal graças à lei 13.254/2016. Outros R$ 255 milhões são procedentes da reativação de 40 convênios entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), os estados e os municípios. Os contratos venceriam no dia 31 de dezembro. O restante – R$ 250 milhões – está previsto na Lei Orçamentária Anual de 2017.

“Esse investimento mostra a importância da lei de repatriação e a prioridade do governo em disponibilizar água potável para famílias atingidas pela seca”, afirma o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra. De acordo com ele, os recursos vão ampliar o acesso das famílias de baixa renda da zona rural à água de qualidade e incentivar a produção de alimentos.

Para o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDSA, Caio Rocha, os recursos já foram repassados para os estados para imediata utilização. “Esse reforço aumenta em mais de 120% a capacidade de investimento do governo federal na construção de cisternas em todo o país, especialmente na região do Semiárido”.

Cada cisterna para consumo humano armazena 16 mil litros de água e atende a uma família de cinco pessoas num período de estiagem de até oito meses.

O programa é executado pelo MDSA em parceria com governos estaduais, municipais, consórcios públicos municipais e organizações da sociedade civil, como a Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC) e o Memorial Chico Mendes (MCM).

Com informações do MDS. 

Mais notícias